Segunda-feira – 23 de outubro | GTs 02, 03, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 21 e 22 |
Terça-feira – 03 de outubro | GT 20 – online |
Terça-feira – 24 de outubro | GE e GTs 04, 11, 23 e 24 |
Título | Ações dos Grupos de Pesquisas aos Estudos NosDosCom os Cotidianos e suas contribuições aos desafios educacionais do novo governo de coalizão do Presidente Lula |
Palestrante | Marcio Caetano – UFPel |
Coordenação | Nilda Guimarães Alves – UERJ |
Data | Horário (Local) | Terça-feira, 24 de outubro – 14h – 18h30 |
Local | Sala | |
Ementa | As pesquisas NosDosCom os cotidianos da educação exigiram espaços em que suas perspectivas pudessem ser debatidas. Assim, vários grupos e linhas de pesquisas em programas de pós-graduação emergiram e, como resultado, a ANPED criou o GE Cotidianos: éticas, estéticas e políticas. A exemplo do GE, os desafios do novo governo no campo da Educação não são poucos e exigem pesquisas capazes de instrumentalizá-lo à derrota dos projetos ultraconservadores e neoliberais ainda em curso. Este Trabalho Encomendado reunirá os grupos de pesquisa do GE privilegiando os debates que se voltam epistemologicamente aos cotidianos dos/as praticantespensantes a partir do que vem sendo feito e do que ainda poderá ser realizado e que auxiliem as mobilizações populares e ações do Governo Lula em defesa da educação pública. |
Título | Qualidade, Igualdade e Equidade: questões para a História da Educação |
Palestrante | Luciano Mendes de Faria Filho – UFMG Natalia de Lacerda Gil – UFRGS |
Coordenação | Alessandra Cristina Furtado – UFGD |
Data | Horário (Local) | Segunda-feira, 23 de outubro – 10h – 13h |
Local | Sala | |
Ementa | Neste trabalho apresentamos o modo pelo qual o debate sobre a qualidade do ensino se articulou ao longo do tempo com a defesa da igualdade e da equidade em educação. Os variados arranjos na articulação entre esses termos – qualidade, igualdade e equidade – delineam sentidos que se alteram, podendo representar projetos distintos ou mesmo divergentes de escola e sociedade. Num primeiro momento, pela análise de documentação publicada pela Unesco e pela Cepal, entre 1946 e 1990, buscamos caracterizar aspectos centrais e deslocamentos de sentido na defesa da ampliação do direito à educação para todos. Num segundo movimento, tendo em vista os debates sobre a educação escolar no país neste início de século, buscamos delinear questões que desafiam o campo da pesquisa em história da educação no Brasil. |
Título | Educação, resistência e povos amazônicos |
Palestrante | Iolete Ribeiro da Silva – UFAM |
Coordenação | Mauricio Perondi – UFRGS |
Data | Horário (Local) | Segunda-feira, 23 de outubro -10h – 13h |
Local | Sala | |
Ementa | A evolução do pensamento geopolítico brasileiro sobre a Amazônia e suas articulações com as políticas educacionais para a região: um panorama geral. Desigualdades na Amazônia e demandas por uma educação socialmente referenciada que contribua para o fortalecimento étnico cultural. Estratégias de resistência e incidência política dos povos amazônicos. Movimentos sociais e luta por uma educação que considere as dimensões socioculturais, o reconhecimento das culturas e as formas de viver dos povos amazônicos. Políticas de formação científica e perspectivas para que as universidades na Amazônia se convertam em universidades Amazônidas: o que nos ensinam os povos amazônicos. Apontamentos para uma educação orientada para o diálogo intercultural e promoção dos conhecimentos significativos para o desenvolvimento local. |
Título | Didática Crítica no Brasil: 30 anos de história |
Palestrante | Selma Garrido Pimenta – USP |
Coordenação | Suzana dos Santos Gomes – UFMG |
Data | Horário (Local) | Terça-feira, 24 de outubro – 9h – 10h30 |
Local | Sala | |
Ementa | O texto de autoria dos Professores Selma Garrido Pimenta (USP), Andréa Maturano Longarezi (UFU) e Roberto Valdés Puentes (UFU) resulta de pesquisas teóricas sobre o movimento da Didática Crítica a partir dos anos 1990, que amplia e aprofunda as bases ontológicas, teóricas, epistemológicas e políticas do movimento dos anos 1980 iniciado por Vera Candau. A Didática Fundamental em seus princípios das teorias críticas provocou a quebra da hegemonia da então dominante vertente tecnicista / instrumental própria e a serviço da ideologia neoliberal que sonega o direito ao ensino e aprendizagem à população pobre e discriminada do país. No entanto, nos anos que se seguiram constatamos a persistência dessa vertente no contexto das novas demandas postas pelas lutas aos direitos de igualdade e cidadania, dentre os quais à educação das populações marginalizadas. As pesquisas produzidas a partir dos anos 1990 por autores brasileiros do campo da didática, evidenciaram um novo movimento de crítica na área, contra as práticas educativas próprias dos setores mercadológicos. Em diálogo com as teorias críticas e pós-críticas da educação, com o materialismo histórico-dialético e com teorias da pós-modernidade, surgiram novas vertentes assim denominadas: Didática Crítica Intercultural (Candau, 2000, 2010); Didática Crítica Dialética Reafirmada (categorias marxianas) (Oliveira: 2009 e Pimenta: 2008); Didática Desenvolvimental (Libâneo, Longarezi e Puentes 2011); Didática Sensível (D’Ávila (2012, 2018); Didática Multidimensional (Franco; Fusari; Pimenta 2014). Em artigo que tem por título “As ondas críticas da didática em movimento: resistência ao tecnicismo/neotecnicismo neoliberal” (PIMENTA, 2018), são apresentados brevemente os fundamentos de cada uma delas. As inúmeras publicações dos autores, apresentações, diálogos e debates, com contribuições de outras pesquisas de teses e dissertações, vem fertilizando o campo teórico da didática na relação dialética com a prática pedagógica dos professores visando o exercício de práxis profissional transformadora das práticas des-humanizadoras. Esse movimento, incluindo as vertentes epistemológicas emergentes – Didática histórico-Crítica (Saviani e Faria, 2022); Didática Multidimensional Crítico Emancipatória (Pimenta, 2022); Didática Complexa e Transdisciplinar (Suanno, 2015) é o objeto do texto a ser apresentado no TE, do GT 4, Anped, 2023. |
Título | Continuidade e descontinuidade nas políticas educacionais no Brasil: um balanço dos anos Bolsonaro |
Palestrante | Romualdo Portela de Oliveira – USP |
Debatedores | Janete Maria Lins de Azevedo – UFPE e Iana Gomes de Lima.- UFRGS |
Coordenação | Luciana Rosa Marques – UFPE |
Data | Horário (Local) | Segunda-feira, 23 de outubro – 9h30 – 13h |
Local | Sala | |
Ementa | As políticas educacionais efetivamente implementadas são o resultado de três processos distintos, ainda que inter-relacionados. De um lado, as condições objetivas da economia e da sociedade; de outro a dinâmica do próprio sistema escolar e suas contradições internas e, finalmente, a ação dos governos. Utilizando essa abordagem o trabalho tentará analisar e compreender o governo Bolsonaro na área de educação nos últimos 4 anos. Quanto ao primeiro aspecto, assistimos a importantes mudanças no capitalismo contemporâneo, tanto no que diz respeito à hegemonia do capital financeiro, gerando o que se tornou conhecido como a financeirização da economia e a dominância do capital fictício, quanto nas mudanças na base produtiva decorrentes da emergência da economia digital, a economia das plataformas, da indústria 4.0, da inteligência artificial e os debates em torno de uma nova economia. A segunda dimensão de análise, a da dinâmica do sistema educacional, temos as consequências das alterações que ocorreram na educação brasileira no final do século XX. Ao chegarmos, já ao final dos anos 90, à quase universalização do Ensino Fundamental, com a marca de 97% de matrícula líquida, bem como da ampliação para mais de 80% das taxas de conclusão nesta etapa da educação básica como decorrências das políticas de combate à reprovação implantadas no final do século. Isso gerou dois desafios historicamente novos para nossa educação. De um lado, a exacerbação do debate em torno da baixa qualidade de ensino (os estudantes ingressavam no sistema escolar, progrediam no seu interior e concluíam pelo menos os 8 anos e, depois da ampliação, os 9 anos, do EF, sem que aprendessem o que se espera de um estudante ao fim do EF). Isso fez emergir o debate em torno de como melhorar a qualidade da educação básica. De outro, o aumento das taxas de conclusão do EF fez com que essa etapa deixasse de ter o papel de funil do sistema educacional que cumpria até então. Isso gerou, num primeiro momento, uma pressão pela expansão do Ensino Médio e, posteriormente, uma pressão por ampliação do acesso ao Ensino Superior ou, mais precisamente, ao ensino pós-médio. Nesse processo evidenciou-se a inadequação de nosso Ensino Médio, o que, como verifica-se hoje, permanece como questão em aberto. Finalmente, com as eleições de 2018, chega ao governo central uma facção de extrema direita (fascista? neofascista? O bolsonarismo é uma “jabuticaba”?) que priorizou uma agenda “ideológica”, aqui entendida no sentido marxiano do termo – de falsa consciência, caracterizado por iniciativas, em muitos casos retórica, de defesa de proposições como o Escola sem Partido, as escolas cívico-militares, o combate à chamada ideologia de gênero, a defesa do homeschooling, o combate aos movimentos populares em defesa da educação pública, das iniciativas de democratização da educação (observe-se particularmente o comportamento do governo quanto ao processos de eleição de reitores nas universidades federais), do subfinanciamento e da corrupção na área, a uma agenda absolutamente ultrapassada no que diz respeito à alfabetização etc. Tudo isso combinado com a inoperância do governo federal no enfrentamento à pandemia. Essa combinação de elementos diversos e, em alguns casos contraditórios, moldou a herança educacional para o governo Lula. Da capacidade de equacionar, teórica e politicamente, esses problemas e desafios jogar-se-á o destino da educação pública no país. Traçar um quadro para entender esse processo é a proposta deste trabalho. |
Título | O papel da educação popular na conjuntura social e política brasileira |
Palestrante | Selvino Heck – CEAAL Brasil |
Coordenação | Sandro de Castro Pitano – UFPel |
Data | Horário (Local) | Segunda-feira, 23 de outubro – 10h – 13h |
Local | Sala | |
Ementa | O trabalho encomendado do GT6 para a 41a RN da ANPEd aborda o papel da educação popular na atual conjuntura política e social brasileira, considerando a recente mudança no cenário governamental a partir da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva como Presidente do Brasil. Enfatiza a relação entre a educação popular, seus sujeitos e práticas com o governo federal, bem como o papel que representam na perspectiva de mudanças sociais necessárias para a construção de uma democracia radical, crítica e inclusiva no Brasil que queremos |
Título | Estudos sobre Infância, Criança e Educação Infantil: Balanço da produção nos Grupos de Trabalho da ANPEd |
Palestrante | Vanessa Ferraz Almeida Neves – UFMG Ademilson de Sousa Soares – UFMG Elenice de Brito Teixeira Silva – UNEB |
Coordenação | Maria Fernanda Rezende Nunes – Unirio |
Data | Horário (Local) | Segunda-feira, 23 de outubro – 9h30 – 11h |
Local | Sala | |
Ementa | Panorama sobre a produção científica acerca da infância, criança e educação infantil nos diferentes GT da ANPED. Presenças e ausências do tema. Enfoques de estudos: perspectivas epistemológicas, categorias e recortes de análises. |
Título | Associadas/os do GT 07 da Anped em grupos de pesquisa cadastrados no DGP/CNPq: perfil e atuação |
Palestrante | Fernanda de Lourdes Almeida Leal – UFCG Fernanda Gomes de Andrade Farias – UFCG Lenira Haddad – UFAL Natália Mannes Koch – UFSC |
Coordenação | Silvia Helena Vieira Cruz – UFCE |
Data | Horário (Local) | Segunda-feira, 23 de outubro – 11h – 13h |
Local | Sala |
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Ementa | Perfil e atuação de filiadas/os ao GT07 da Anped em grupos de pesquisa cadastrados no DGP/CNPq. Bases teóricas e metodológicas, temas e temáticas de pesquisa. |
Título | Desafios para a formação de professores: trajetórias, tendências e proposições. |
Palestrante | Júlio Emílio Diniz-Pereira – UFMG |
Coordenação | Kátia Curado – UnB |
Data | Horário (Local) | Segunda-feira, 23 de outubro -10h – 13h |
Local | Sala | |
Ementa | O presente trabalho encomendado tem como propósito discutir se o tema “universidade, escola e comunidade na formação docente” (com ênfase na comunidade) abre uma nova linha de pesquisa no campo da Educação. Pretende-se, por meio dessa “nova” temática, compreender como os saberes sobre as comunidades no entorno das escolas e os saberes construídos nessas comunidades contribuem, se é que realmente contribuem, para a formação de futuras/os professoras/es da educação básica. Investigações acadêmicas concluídas apontam um enorme potencial no desenvolvimento desse assunto no campo da pesquisa sobre formação docente e na prática de formar novas/os professoras/es. Palavras-chave: Universidade. Escola. Comunidade. Formação de Professores. Pesquisa. |
Título | Trabalho e educação na Amazônia brasileira: integrações e rupturas |
Palestrante | Ronaldo Marcos de Lima Araujo – UFPA |
Coordenação | Doriedson do Socorro Rodrigues – UFPA |
Data | Horário (Local) | Segunda-feira, 23 de outubro – 10h – 13h |
Local | Sala | |
Ementa | Abordaremos as diferentes formas de realização do trabalho na Amazônia brasileira, identificando seus contrastes e seus conflitos, as demandas colocadas para o sistema educacional oficial, os apontamentos para possíveis possibilidades de integração entre trabalho e educação na Amazônia, privilegiando na análise o trabalho e a educação pensadas para as formas de trabalho tradicional e, por fim, os desafios postos para as pesquisas no campo do trabalho e da educação considerando essa realidade. |
Título | Políticas de formação de alfabetizadores: autonomia e autoria do trabalho docente |
Palestrante | Ana Lúcia Horta Nogueira – Unicamp |
Coordenação | Ludmila Thomé de Andrade – UFRJ |
Data | Horário (Local) | Segunda-feira, 23 de outubro – 10h – 13h |
Local | Sala | |
Ementa | O objetivo do trabalho é discutir as implicações para a formação de professores da proposição de políticas públicas concernentes à alfabetização dos últimos anos, recortando-se as ações do PNAIC, da PNA e atualmente o (ainda inicial processo do) Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. Através de suas respectivas e distintas fundamentações teóricas, estes momentos histórico-políticos ensejam modos de elaboração do saber docente pelos professores. As vertentes epistêmicas do campo educacional nucleiam-se significativamente amalgamando-se heterogeneamente na constituição subjetiva de cada professor. A partir da defesa do princípio de autonomia e autoria do trabalho docente e em oposição às propostas de padronização e controle do trabalho do professor alfabetizador, propõe-se discutir a relevância e o uso de recursos e instrumentos técnico-semióticos que medeiam as relações de ensino. Problematiza-se como os processos de gênese instrumental, compartilhados entre os professores e seus alunos, constituem dimensão central da atividade do alfabetizador. |
Título | Políticas de Educação Superior no contexto de economia financeirizada: desafios para educação como direito público |
Palestrante | Vera Lucia Jacob Chaves – UFPA |
Coordenação | Carina Elisabeth Maciel – UFMS |
Data | Horário (Local) | Terça-feira, 24 de outubro – 9h – 10h30 |
Local | Sala | |
Ementa | A inserção do capitalismo financeiro no Ensino Superior tem se expandido nas últimas décadas, contribuindo para a formação de redes mundiais de controle do capital financeirizado e para a concentração da oferta do Ensino Superior por grandes oligopólios empresariais ou holdings por meio de fusões e aquisições de IES, com efeitos na forma de gestão, no trabalho docente e na desigualdade da oferta educacional. |
Título | O que o GT Currículo tem a dizer sobre educação para o novo governo? |
Palestrante | Alexandra Garcia – UERJ |
Coordenação | Alexandra Garcia – UERJ Hugo Heleno Camilo Costa – UERJ |
Data | Horário (Local) | Segunda-feira, 23 de outubro – 10h – 13h |
Local | Sala | |
Ementa | As pesquisas no campo dos Currículos vêm, ao longo de décadas, estudando e problematizando questões que mobilizam pensar de modo crítico e propositivo a produção de políticas educacionais. A mobilização de reflexões do campo, bem como as articulações entre diferentes redes de estudos em torno das políticas educacionais, curriculares, da Educação Básica e da formação de professores nos permitem considerar um repertório denso de contribuições para fomentar debates e fornecer indicativos às políticas. Tendo em vista a intenção do atual governo declarada em campanha de “somarmos esforços para reconstruir e transformar o Brasil, resgatando as forças, o otimismo, a criatividade e a esperança do povo brasileiro.”, propomos apresentar reflexões advindas das pesquisas do GT Currículo – ANPEd de forma a debater temáticas, questões emergentes e aspectos considerados cruciais aos currículos. Com isso, busca-se fornecer subsídios com base nessas pesquisas que apontem alternativas às políticas com que lidamos atualmente. |
Título | Avaliações em larga escala: contextos e desafios |
Palestrante | Kamila Lockmann – FURG |
Coordenação | Patricia Raquel Baroni – UFRJ |
Data | Horário (Local) | Segunda-feira, 23 de outubro – 10h – 13h |
Local | Sala | |
Ementa | A mesa objetiva problematizar as avaliações em larga escala no contexto contemporâneo, analisando os paradoxos, tensões e desafios para a Educação Fundamental. Discute a proliferação das avaliações em larga escola nas escolas públicas e intenciona analisar a forma como o desenvolvimento dessas avaliações vem incidindo sobre o trabalho pedagógico dos/as professores/as, seja no Ciclo de Alfabetização ou nos demais anos do Ensino Fundamental. Além disso, pretende discutir como as avaliações em larga escala produzem invisibilidades, considerando algumas variáveis e deixando outras tantas de fora. Assim, perguntamos: o que os números são capazes de medir? |
Título | 30 anos de “A Miséria do Mundo” |
Palestrante | Ione Ribeiro Valle – UFSC |
Coordenação | Karina Carrasqueira Lopes – PUC-Rio |
Data | Horário (Local) | Segunda-feira, 23 de outubro – 10h – 13h |
Local | Sala | |
Ementa | Neste ano comemoramos 30 anos de publicação da obra “A Miséria do Mundo”, obra coletiva dirigida por Bourdieu (1993). O debate proposto é um convite para revisitar a obra e mergulhar em conceitos como os de desigualdade e exclusão, tão urgentes para a compreensão da educação e dos processos de “exclusão do interior” que exigem rigor acadêmico e enfrentamento político. |
Título | Os desafios da formação inicial e na pós-graduação stricto sensu em Educação Especial na região Amazônica |
Palestrante | Ivanilde Apoluceno de Oliveira – UEPA |
Coordenação | Décio Nascimento Guimarães – IFF/DIPEPI/MEC |
Data | Horário (Local) | Segunda-feira, 23 de outubro – 10h – 13h |
Local | Sala | |
Ementa | O objetivo do trabalho é analisar os desafios da formação inicial e na pós-graduação stricto sensu em Educação Especial na região Amazônica. Consiste em um estado da arte, sendo levantado inicialmente, nos currículos dos cursos de pedagogia, as disciplinas, as bases teórico-metodológicas e os principais temas/ questões de debate, e, posteriormente, nos cursos de pós-graduação em educação em nível de stricto sensu da região Norte do Brasil, o levantamento das teses e dissertações sobre a Educação Especial, para identificar os principais referenciais teóricos, as abordagens de estudo, os temas/questões de debate, as estratégias metodológicas e os pesquisadores da área, visando identificar como está sendo ofertada a formação inicial e continuada em educação especial na região Amazônica. Palavras-chave: Formação inicial; Formação stricto sensu; Educação Especial; Região Amazônica |
Título | A inteligência artificial generativa e os desafios para a pesquisa em educação |
Palestrante | Rosa Maria Vicari – UFRGS |
Coordenação | Simone de Lucena Ferreira – UFS |
Data | Horário (Local) | Segunda-feira, 23 de outubro – 10h – 13h |
Local | Sala | |
Ementa | O objetivo deste trabalho é debater os recentes resultados da Inteligência Artificial (IA), em particular da IA generativa e seu impacto na Educação. Para tal serão abordados processos de funcionamento dos algoritmos, os avanços recentes do hardware que tornaram estes sistemas viáveis e os seus limites atuais. Ainda, serão debatidas perspectivas futuras da IA e como estes sistemas podem impactar a Educação. |
Título | Exigências da realidade brasileira ao pensamento filosófico |
Palestrante | Renato Janine Ribeiro – USP |
Coordenação | Alexandre Filordi de Carvalho – UNIFESP |
Data | Horário (Local) | Segunda-feira, 23 de outubro – 9h30 – 13h |
Local | Sala | |
Ementa | Quais as exigências éticas que a sociedade brasileira coloca para o pensamento filosófico e para a educação? Vivemos numa sociedade jovem, criada desde poucos séculos, independente há apenas dois, e fortemente marcada, ainda, por duas violências extremas, o colonialismo e a escravatura. Deveremos então ver os desafios que juventude de nosso país, as marcas da dependência e da hierarquia social injusta, colocam para a filosofia, assim como para a educação. |
Título | Educação de Jovens e Adultos: diálogo e reconstrução da política |
Palestrante | Cláudia Borges Costa – Diretoria de Políticas de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos- Dpaeja/Secadi-MEC |
Coordenação | Ana Lucia Sarmento Henrique – IFRN |
Data | Horário (Local) | Segunda-feira, 23 de outubro – 10h – 13h |
Local | Sala | |
Ementa | Este trabalho encomendado tem como objetivo apresentar a política da Diretoria de Políticas de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos (Dpaeja), que compõe a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC). A apresentação abordará os três eixos da política: alfabetização como um direito dos(as) cidadãos(ãs) à apropriação critica da cultura escrita impressa e digital; aumento na escolarização e permanência na escola; aumento do número de matrículas da EJA integrada à Educação Profissional. |
Título | Formação de professores de matemática e educação básica: justiça social e equidade no processo de reconstrução da democracia brasileira |
Palestrante | Vinicio de Macedo Santos – USP |
Coordenação | Reginaldo Fernando Carneiro – UFJF |
Data | Horário (Local) | Segunda-feira, 23 de outubro – 10h – 13h |
Local | Sala | |
Ementa | Os cursos de licenciatura têm sido alvo de debates e reformas desde que os primeiros cursos foram criados no país no início do século XX e, mesmo antes de sua organização, em recomendações para a que a formação de professores fosse realizada em curso superior. Após quase 100 anos de existência dessas primeiras instituições, muito ainda se discute sobre como ocorre ou deve ser a formação daqueles que ensinarão matemática em níveis diversos. Particularmente, essa formação vem suscitando atenção nos últimos anos desde a publicação das recentes Diretrizes para a Formação de Professores da Educação Básica (formação inicial – 2019 e formação continuada – 2020), que visam adequar os cursos à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Falar sobre as licenciaturas não é discorrer sobre elas de forma isolada. Sua importância transpassa os limites das Faculdades. A formação existente em instituições de ensino superior, públicas e privadas, tem sido afetada por outras demandas e necessidades de todo o sistema escolar. Entende-se, assim, que a discussão sobre a Licenciatura em Matemática está entrelaçada com as propostas também impostas para a educação básica, passando pela BNCC e pela adoção (ou revogação) do Novo Ensino Médio. Dessa forma, uma nova discussão sobre os cursos de licenciatura, particularmente os de licenciatura em matemática, se mostra urgente e necessária. Esta discussão deve ser pautada em articulação com a discussão da necessidade de reforma da escola básica, marcada por políticas de forte imposição do projeto de educação neo-liberal (na sua versão mais predatória). |
Título | Exigências éticas em tempos de “pós-verdade”: implicações políticas, científicas e educacionais. |
Palestrante | Newton Duarte – UNESP |
Coordenação | Marilene Proença Rebello de Souza – USP |
Data | Horário (Local) | Terça-feira, 03 de outubro – 18h – 20h |
Local | Sala | Excepcionalmente será apresentado na programação prévia on-line |
Ementa | A busca da verdade sobre a realidade natural e social, embora se caracterize como uma questão epistemológica, referente à objetividade do conhecimento científico, sempre esteve conectada a questões éticas, políticas e educacionais. O compromisso com a verdade já é, em si mesmo, uma exigência ética para pesquisadores e para educadores, que trabalham com a democratização do domínio do conhecimento. O uso beligerante das fake news pela ultradireita é parte de uma visão de mundo que busca, de forma agressiva, impor a obtusidade obscurantista. Por sua vez, a esquerda pós-moderna insiste em suas premissas relativistas e subjetivistas, não se dando conta de que a luta contra o obscurantismo fracassará se estiver apoiada na negação da objetividade do conhecimento e na desvalorização do papel da escola em socializar o saber sistematizado. |
Título | As políticas de ação afirmativa nos programas de pós-graduação em educação |
Palestrante | Joana Celia Passos – UFSC |
Coordenação | Adlene Silva Arantes – UPE |
Data | Horário (Local) | Segunda-feira, 23 de outubro – 10h – 13h |
Local | Sala | |
Ementa | O trabalho objetiva apresentar um quadro nacional e analítico do processo de implementação de políticas de ação afirmativa em Programas de Pós-Graduação em Educação buscando apreender os grupos prioritários dos grupos de acesso, o processo de acompanhamento destas políticas a fim de produzir propostas de inovações pedagógicas e epistemológicas em PPGs em Educação. |
Título | Michèle Sato e as lutas, conquistas e inspirações com a Educação Ambiental brasileira: bases para amar-zonizar e reconstruir o país. |
Palestrante | Regina Aparecida da Silva – UFR/MT |
Coordenação | Luiz Marcelo de Carvalho – UNESP/Rio Claro |
Data | Horário (Local) | Segunda-feira, 23 de outubro – 10h – 13h |
Local | Sala | |
Ementa | Quando em 2023 estamos entre comemorações da criação do GE de Educação Ambiental (20 anos em 2022) e sua consolidação como GT (20 anos em 2024), nosso trabalho encomendado homenageia e reverencia o trabalho e o legado de Michèle Sato. Reconhecida por suas articulações da EA com os movimentos sociais, políticos e artísticos, muitos deles em prol da região amazônica, Michèle criou e manteve ativas diversas redes de EA no Brasil e cuidou de conectá-las a redes internacionais. “Apaixonadamente Pesquisadora em Educação Ambiental”, como ela se identificou, Michèle Sato participou ativamente da criação e consolidação do GT 22 na ANPEd e formou diversas gerações de pesquisadores/as no campo da EA. Retomar o legado de sua brilhante trajetória de contribuições acadêmicas e ecológicas é fundamental neste ano em que a ANPEd prioriza bases para amar-zonizar e reconstruir o país. |
Título | Gênero, sexualidade e ética na pesquisa em Educação |
Palestrante | Maria Cláudia Dal’Igna – UNISINOS |
Coordenação | Fernando Altair Pocahy – UERJ |
Data | Horário (Local) | Terça-feira, 24 de outubro – 9h – 10h30 |
Local | Sala | |
Ementa | No campo das Ciências Humanas e Sociais (CHS), afirmamos que a ética não é compreendida como um conjunto de regras aplicáveis a pesquisas, bem como argumentamos que nossas inquietações éticas não podem ser decididas e resolvidas apenas por um código de ética e pela regulação dos protocolos e documentos. Junto com Nadja Hermann (2019) e Cláudia Fonseca (2019), defendemos a necessidade de superar as noções biomédicas, utilitaristas e burocráticas de ética para compreendê-la como uma atitude, como um modo de habitar o mundo. Desde essa perspectiva, este trabalho encomendado propõe analisar de que modos investigamos uma dada experiência do gênero e da sexualidade na pesquisa acadêmica educacional. Importa, ainda, examinar as relações de saber e poder em construção nos contextos das pesquisas, problematizando processos de generificação e a cisheteronormatividade, em intersecção com os racismos, capacitismos, etarismos, dentre outras formas de narrar o outro. |
Título | Quando a arte se infiltra no campo da educação: resistências e políticas |
Palestrante | Luciana Gruppelli Loponte – UFRGS |
Coordenação | Francione Oliveira Carvalho – UFJF |
Data | Horário (Local) | Terça-feira, 24 de outubro – 9h – 10h30 |
Local | Sala | |
Ementa | Pretende-se debater a respeito do lugar da arte no campo da educação e, especificamente, o lugar do GT 24 na Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação na definição e proposição de políticas educacionais no Brasil. Além disso, pretende-se deslocar conceitualmente a relação entre educação e arte a partir de debates teóricos que incluem movimentos como a desnaturalização da presença da arte na educação; a desconstrução das noções hegemônicas de arte a partir de perspectivas filosóficas que suspendem verdades e certezas, assim como de perspectivas teóricas feministas e decoloniais, abrindo novas possibilidades para o campo da educação e da formação. |
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